Tínhamos ficado na 7ª gravidez da Imperatriz D.Leopoldina de Habsburgo, nora da nossa Rainha D.Carlota Joaquina.

8.
D.Pedro II de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bebiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Rafael Gabriel Gonzaga, Príncipe Imperial do Brasil. (Rio de Janeiro, 2/12/1825 – Paris, 5/12/1891).
Em 1825 nasceu finalmente o tão desejado varão, depois da morte dos dois irmãos D.Miguel e D.João Carlos, um nado-morto e outro que não ultrapassou a primeira infância.
Um neto que Carlota Joaquina nunca conheceu…
Sucessor de D. Pedro I como Imperador D. Pedro II do Brasil em 7 de Abril de 1831, reinou durante 58 anos.
Subiu ao trono com apenas 5 anos em virtude da abdicação do Pai.
D.Pedro I deixou organizada uma regência que deveria subsistir até à maioridade (18 anos) de D.Pedro II. No entanto, o clima político degradou-se de tal forma, que ambas as facções deliberaram antecipar a maioridade política do jovem Imperador, o que aconteceu quando este ainda tinha somente 14 anos.
Extremamente bem preparado, conseguiu manter a unificação do Brasil que estava à beira do desmembramento.
D.Pedro perdeu a mãe D.Leopoldina com apenas 1 ano de idade.
Dois anos depois, o Pai casou com Amélia de Leuchtenberg, com quem criou laços de afecto que se prolongaram até à morte dela em 1873, tendo-se os dois correspondido regularmente, e a quem sempre tratou por Mãe.
Em 1831, D.Pedro I abdicou a coroa brasileira e rumou à Europa para defender os interesses da filha, deixando um conselho de regência e um conjunto de perceptores que se deveriam ocupar de D.Pedro II e das suas três irmãs, que nunca voltou a ver.
D.Pedro II foi um dos soberanos mais cultos do seu tempo, interessando-se por antropologia, geografia, geologia, medicina, direito, religião, filosofia, pintura, escultura, teatro, música, química, poesia e tecnologia.
Era um poliglota, falando e escrevendo para além do português, latim, francês, alemão, inglês, italiano, espanhol, grego, árabe, hebraico, sânscrito, chinês, provençal e tupi.
Conheceu e correspondeu-se com Nietzsche e Vitor Hugo e foi membro da Royal Society, da Academia de Ciências da Rússia, das Reais Academias de Ciências e Artes da Bélgica e da Sociedade Geográfica Americana. Em 1875 foi eleito membro da Academia das Ciências francesa.
Pacifista declarado, não hesitou em se pôr à frente do exército brasileiro nas guerras do Rio da Prata, do Paraguai e do Uruguai, em que o Brasil saiu vencedor.
A década 1870 inaugurou a época de ouro do Brasil.
Com prestígio interno e internacional, o Brasil desenvolveu-se rapidamente, estabeleceram-se novas indústrias, rasgaram-se estradas e vias férreas e o Brasil foi o 2º país a introduzir os selos postais, após a Inglaterra.
Um espinho se atravessava no caminho do Imperador – a escravatura.
O Brasil de 1800, habituado à escravatura desde o início das plantações de café e açúcar, não concebia a existência das mesmas sem escravos.
D.Pedro era opositor acérrimo da escravatura e nunca possuiu escravos. No entanto, politicamente, não tinha meios para pôr fim à mesma, limitando-se o Imperador a exprimir os seus sentimentos e a procurar sensibilizar os seus concidadãos.
Chegado o momento de casar, a Casa Real das Duas Sicílias adiantou-se e ofereceu a mão da princesa Teresa Cristina (Nápoles, 14 de Março de 1822 – Porto, 28 de Dezembro de 1889), tendo enviado um quadro altamente “photo-shopado”

.

D.Pedro ficou encantado com o quadro que lhe foi enviado e aceitou a celebração do casamento.
Quando a princesa aportou ao Brasil, o desapontamento do jovem Imperador, com apenas 17 anos, não podia ser maior.
A beleza de Teresa Cristina aparentemente ficara em Nápoles, sendo uma jovem desengraçada e sem atractivos físicos que coxeava visivelmente, que desembarcou no Rio de Janeiro.
D.Pedro, que tinha corrido ansioso para o navio que a transportara de Nápoles, abandonou o navio ao fim de meia hora, julgada protocolarmente aceitável.
Percebendo que tinha desagradado ao noivo, Teresa Cristina começou a chorar, ameaçando mesmo atirar-se ao mar

!
Os primeiros anos foram difíceis, e passou mais de um ano sem que a Imperatriz engravidasse.
Tal ficou a dever-se à relutância de D.Pedro em consumar o matrimónio, o que levou a mulher a desobrigá-lo do vínculo matrimonial e a pedir-lhe que a autorizasse a regressar a Nápoles.
Eventualmente a relação do casal melhorou com o tempo, por causa da paciência, bondade, generosidade e simplicidade de Teresa Cristina e em breve nasceria o primeiro filho, ainda para mais um rapaz, que infelizmente veio a falecer com 2 anos.
A imperatriz era uma pessoa muito culta, ponto em comum com o marido, e patrocinou expedições científicas no Brasil e em Nápoles.
Incentivou a imigração italiana para o Brasil.
Sofreu amargamente a revolução republicana que destituiu a Família Imperial, tendo adoecido e vindo a falecer de paragem cardio-respiratória no Porto, um mês após a deposição da monarquia a 28 de Dezembro de 1889 .

A família imperial
Com o peso da sombra da vida devassa de seu Pai e a tristeza e amargura que isso provocara à Mãe (mais através de relatos que ouvira do que de testemunho do próprio, pois na altura tinha apenas um ano) D.Pedro levou uma vida bastante recatada do ponto de vista amoroso.
Ficou fortemente mal impressionado com a noiva que lhe foi destinada, mas soube adaptar-se e respeitá-la da melhor maneira que soube.
É-lhe apontada uma amante, a viscondessa de Barral.

Luisa Margarida viscondessa de Barral -- com os Pais
Luísa Margarida de Barros Portugal (1816-1891) era filha do visconde da Pedra Branca, estadista brasileiro durante o governo de D.Pedro I e de sua esposa Maria do Carmo Gouveia Portugal, descendente de tradicionais famílias de cristãos novos da Bahia e do último rabino da Espanha antes da inquisição.
Luísa viveu entre o Brasil e França, tendo casado com Eugène de Barral, conde de Barral e 4.° marquês de Montferrat, parente distante de Alexandre de Beauharnais, Visconde de Beauharnais, primeiro marido de Josefina de Beauharnais, a famosa esposa de Napoleão Bonaparte. Isso fazia dele primo em 5º grau da Imperatriz do Brasil D.Amélia.
Em Paris, aproximou-se da Princesa D.Francisca Princesa de Joinville de quem se tornou amiga e dama de companhia, tendo-se tornado uma figura bem conhecida na corte de Luis Felipe.
Quando D.Pedro II pediu ajuda à irmã que lhe arranjasse uma perceptora para as filhas, D.Francisca indicou o nome de Luisa Margarida, que, nessa altura estando separada do marido, se deslocou para o Brasil acompanhada pelo filho.
De boas intenções está o Inferno cheio e mal sabia D.Francisca no que se ia meter …
Chegando ao Rio de Janeiro, Luísa Margarida tratou logo de estabelecer sua autoridade no palácio, contando para isso com a sua personalidade
exuberante, inteligência e beleza física. Muito culta e amiga de intelectuais e celebridades da época, como Franz Liszt, a condessa servia de intermediária entre o imperador e muitos intelectuais, com os quais D. Pedro II se correspondia.
Foi também nomeada dama de companhia da Imperatriz.
D. Pedro II sentiu-se atraído imediatamente pela condessa

, tão diferente da mulher, que, assim, se tornou sua amiga íntima e que, para a maioria dos historiadores contemporâneos, sua amante.
No entanto, os mesmos são geralmente unânimes em considerar que a paixão não passou de um amor platónico que nunca foi consumado fisicamente.
Não só o Imperador respeitava a Imperatriz, como Luisa Margarida, apesar de separada do marido, como rígida católica que era, nunca terá passado a fronteira do adultério.
Não obstante, a Barral granjeou o ódio (surdo) da Imperatriz D. Teresa Cristina , agravado quando uma das filhas lhe perguntou “Porque Papai está sempre acariciando o pé da Viscondessa ?”
Cumprida a tarefa e crescidas as princesas, a Barral voltou à Europa, mantendo correspondência constante com o Imperador, que a visitou quando das suas viagens à Europa.
O relacionamento durou até à morte de Luisa Margarida em Janeiro de 1891.
Em 1871 D.Pedro II recebeu a triste notícia de que a filha mais nova, D.Leopoldina, tinha morrido de tifo em Viena.
Aproveitou a ocasião para fazer uma viagem há muito desejada pela Europa.
A primeira paragem foi em Lisboa, tendo-lhe sido prestada sincera homenagem pelo sobrinho D.Luis I, filho da irmã D.Maria II, conhecendo nessa altura a família real portuguesa, a Rainha D.Maria Pia e os príncipes D.Carlos e D.Afonso, o cunhado o rei viúvo D.Fernando II e a condessa de Edla, o sobrinho D.Augusto e a tia D.Isabel Maria .

D.Luis I e D.Maria Pia

com os filhos D.Carlos e D.Afonso

D.Fernando II e a condessa de Edla, Infante D.Augusto e Infanta D.Isabel Maria
Em Lisboa, reencontrou a Madrasta D.Amélia,

que não via há 40 anos, tendo o encontro entre ambos sido emocionante.
A este propósito, D.Pedro escreveu
"Eu chorei de felicidade e também de dôr por ver minha mãe tão afectuosa para comigo, mas também por vê-la tão idosa e doente".De Lisboa, partiu para Espanha, Grã-Bretanha, Bélgica, Alemanha, Áustria, Itália, Egipto, Grécia, Suíça e França, recolhendo-se em Coburgo junto do túmulo da sua filha.
A viagem foi considerada um sucesso diplomático, tal como a que realizou em 1875 aos Estados Unidos – a primeira de um monarca àquele país.
Em 1877, nova viagem levou-o à Dinamarca, Suécia, Finlândia, Rússia, ao Império Otomano e à Grécia. Daí passou à Terra Santa, de novo ao Egipto, Itália, Áustria, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Países Baixos, Suíça terminando o périplo novamente em Portugal.
Os últimos anos trouxeram nuvens negras para D.Pedro.
Considerava que a morte dos dois filhos varões, enquanto crianças, foram um prenúncio do fim do Império.
Apesar de adorar a filha, a Princesa Isabel, considerava anti-natural que uma mulher ascendesse à chefia do estado, e não acreditava que os brasileiros aceitassem a filha como Imperatriz.
Ponderou até alterar a sucessão e nomear herdeiro o filho mais velho da filha Leopoldina, D.Pedro Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança.

Pedro Augusto (1866-1934)
Por outro lado, a classe política que acolhera e aceitara D.Pedro, o Imperador-Menino, tinha-se afastado ou morrido, tendo sido substituída por uma nova geração que não acreditava nas vantagens da manutenção do Império.
Em 1888 foi aprovada a Lei Áurea, através da qual foi abolida a escravidão no Brasil

Apesar de a Lei ter sido aprovada no Parlamento, os anti-abolicionistas apontaram a responsabilidade à Família Imperial, uma vez que tal Lei fora assinada pela Princesa Isabel enquanto Regente, durante uma visita de D.Pedro II ao estrangeiro.
O Brasil tornou-se, assim, o último país independente do continente sul-americano a abolir a escravatura.
Apesar de ser considerado o acto mais popular do Império, a abolição da escravatura não agradou um grupo importante da cena política: os proprietários rurais.
Não tendo recebido qualquer indemnização, fez com que os proprietários rurais rompessem com o Estado, já que suas fortunas se concentravam na posse de escravos, e assim aderem à causa republicana.
Tal como em Portugal, vinte anos depois, criara-se no Brasil, especialmente em S.Paulo, um pequeno, mas muito activo, partido republicano, com alguma influência dentro do Exército.
Houve um golpe de estado a que o Imperador deu ordens para que não fosse dada resposta .
Cansado, e descrente na possibilidade de que os brasileiros viessem a aceitar a filha como Imperatriz Reinante (conhecedor da pouca simpatia que o genro conde d’Eu conquistara), aceitou sem azedume a queda da Monarquia, desabafando : “Já trabalhei demais; Está na hora de gozar a reforma”.
A Família imperial embarcou para a Europa, rumando a Lisboa, onde o sobrinho-neto D.Carlos os recebeu com as honras possíveis.

Os parentes brasileiros chegaram a Portugal em Novembro de 1889 e a Corte estava de luto pelo falecimento de Rei D.Luis falecido há cerca de um mês a 19 de Outubro.
Mesmo assim, D.Carlos ofereceu asilo à Família Imperial, cedendo-lhes um Palácio em Lisboa.
O Imperador, agradecido, recusou, não pretendendo viver à custa dos parentes portugueses. Viveu uns tempos no Porto, num
modesto hotel, onde a Imperatriz veio a falecer três semanas depois de atracar em Portugal, e partiu para Paris para ficar mais perto da única filha que lhe restava, a Princesa Isabel.
No início de Dezembro de 1891, depois de um passeio em carruagem aberta à beira do Sena, num dia particularmente frio, contraiu pneumonia e veio a morrer no dia 5 de Dezembro.
As suas últimas palavras terão sido “Desejo paz e prosperidade para o Brasil”.
O seu corpo esteve na Igreja de la Madeleine em Paris, dado que o governo francês insistiu em dar-lhe um funeral de estado.

Ao seu funeral compareceram, para além da família brasileira, o ex-rei Francisco II das Duas Sicílias, a ex-rainha Isabel II da Espanha, Luís Filipe, Conde de Paris, e diversos outros membros da realeza europeia, para além de representantes de países tão longínquos como os Impérios Otomano, Persa, Chinês ou Japonês, tal o prestígio que D.Pedro II granjeara.
De Paris, o corpo foi transportado para a Igreja de S.Vicente de Fora em Lisboa, onde se juntou aos seus parentes portugueses.
Em 1921, preparando as comemorações do primeiro centenário da Independência do Brasil, o país onde reinara durante 58 anos reclamou os restos mortais do casal imperial.
Em 1939, numa cerimónia presidida pelo Presidente do Brasil, foi inaugurado o Monumento ao casal imperial na Catedral de Petrópolis.
Transladação restos mortais de D.Pedro e D.Teresa Cristina para o Brasil:
https://monarquiaportuguesa.blogs.sapo. ... dor-324789

Túmulo na Catedral de Petrópolis.À esqª do casal, D.Isabel, à dta o conde d’Eu.

D.Pedro e D.Teresa Cristina tiveram 4 filhos:

Afonso Pedro, príncipe imperial nascido em 1845, morreu de epilepsia em 1847.

Isabel, princesa imperial (Rio de Janeiro, 29 de Julho de 1846-Eu, 14 de Novembro de 1921), casou com seu primo Gastão d’Orléans, conde d’Eu.

Leopoldina (Rio de Janeiro, 13 de Julho de 1847-Viena, 7 de Fevereiro de 1871), casou com Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha e

Pedro Afonso (19 de Julho de 1848 - morreu com febres e possivelmente uma encefalite a 10 de Janeiro de 1850) com a Mãe e as irmãs.
9. Finalmente a Imperatriz Maria Leopoldina sofreu um aborto espontâneo, de que resultou a sua morte.
Falecida a Imperatriz, D.Pedro não demorou muito a procurar uma substituta.
Depois de enviuvar de D.Leopoldina em 1826, D.Pedro iniciou uma frenética busca de uma segunda esposa que, para além de lhe proporcionar o aconchego conjugal, aceitasse ser a mãe dos seus filhos Maria da Glória, Januária, Francisca, Paula Mariana e Pedro, este apenas com 1 ano.
Com o cargo de Imperatriz vago, Domitila de Castro Canto e Melo, marquesa de Santos

, a mais influente das suas muitas amantes, passara a concentrar em si, se não o título, pelo menos as funções de consorte real, organizando bailes para a aristocracia, recebendo embaixadores e distribuindo cargos no governo para seus amigos e familiares. Tais prerrogativas faziam da marquesa de Santos uma provável candidata ao trono.
Possuía um carácter extrovertido, além de uma linhagem que, mesmo incomparavelmente inferior à de D. Leopoldina, contava com nomes importantes, como o de Inês de Castro.
Todavia, ciente da extrema impopularidade que o seu relacionamento com Domitila lhe valera perante os súbditos, D. Pedro I estava disposto a tomar medidas para restaurar sua própria reputação, e a alternativa mais óbvia para tal seria um novo casamento, não com uma nascida no Brasil, mas com uma princesa europeia de sangue real.
D. Pedro ligara-se à casa de Habsburgo, uma das potências mais importantes do período. Uma segunda união, por sua vez, permitir-lhe-ia estreitar ainda mais os laços com o continente europeu.
Diante disso, redigiu uma carta ao sogro, o imperador Francisco I, na qual dizia:
“Prezadíssimo sogro e meu amo,”
“Posto que no meu coração exista ainda muito vivamente a lembrança de minha prezada Leopoldina [...] que arranca de meus olhos lágrimas de externa saudade, contudo, vendo a necessidade de segurar bem o trono brasileiro e tomando o exemplo de Vossa Majestade já por três vezes dado vou pedir-lhe licença para efectuar segundas núpcias. Permita-me que agora lhe patenteie meu plano e possa ajudar-me a pô-lo em prática…”.No entanto, as chancelarias tinham estado activas e os embaixadores estrangeiros no Rio não demoraram em fazer chegar aos seus países um retrato nada abonatório de D. Pedro, descrito como mulherengo, infiel e violento para com a Imperatriz.
Todas as Casas Reais fecharam as portas a um enlace com o Imperador, a começar pelos Habsburgos, pressionados por Metternich

.
Os embaixadores de D.Pedro não sabiam para onde se voltar depois de terem levado tantas “negas” . Tinham corrido todas as cortes, e, uma vez esgotadas as hipóteses católicas, tinham mesmo procurado noiva entre as casas protestantes

.
As “noivas” de D.Pedro foram :

Maria Anna da Baviera (1805-77) futura Rainha da Saxónia e a irmã Ludovica (1808-92) futura Duquesa na Baviera

Maria Anna de Sabóia (1803-84) futura Imperatriz da Áustria Maria Cristina B.Sicilias (1806-78) futura Rainha de Espanha

Pauline Wurttemberg (1810-56) futura duquesa de Nassau-Weilburg , Elisabeth Wurttemberg (1802-64) futura Princesa de Baden e Antoinette Wurttemberg (1799-1860) futura Duquesa de Saxe-Coburgo-Gotha

Cecilia da Suécia (1807-44) futura GDqª Oldenburg e Amélia da Suécia (1805-43) nunca casou
Marianne de Orange (1810-83) futura Princesa de Prússia e Luisa de Baden (1811-54) futura Princesa Vasa

Augusta de Saxe Weimar (1811-90) futura Imperatriz da Alemanha , Guilhermina da Dinamarca (1808-91) Princesa da Dinamarca e Maria de Schleswig-Holstein (1810-69) cdª Lasperg (sem imagem)

Frederica Schleswig-Holstein (1811-1902) futura Prª Anhalt , Louise d’Orléans (1812-50) futura Rainha da Bélgica e Maria Cristina de Sabóia (1812-36) Futura rainha das Duas Sicilias.
Decididamente, não ficou princesa por averiguar, mas a reputação de D.Pedro era um verdadeiro óbice.
Consta que de todas as candidatas, apenas Amélia da Suécia, doente e sofrendo de raquitismo, teria aceite a proposta

, logo descartada pelos embaixadores

.
Maria Cristina de Sabóia ter-se-ia deitado aos pés do pai, implorando-lhe a chorar que não a obrigasse a casar com o Ogre dos Trópicos

.
Surge entretanto uma outra candidata improvável – uma princesa negra do Haiti, filha de um rei afro-descendente, Henri I

.
D.Pedro começava a desesperar, tendo enviado as seguintes instruções aos seus embaixadores:
“O meu desejo, e grande fim, é obter uma princesa que por seu nascimento, formosura, virtude, instrução venha fazer minhas felicidade e a do Império.
Quando não seja possível reunir as quatro condições, podereis admitir alguma diminuição na primeira e na quarta, contando que a segunda e a terceira sejam constantes ” .
Estava difícil a tarefa do embaixador visconde de Pedra Branca quando este, subitamente, encontrou na casa dos Beauharnais uma candidata que atenderia aos desejos do soberano. Amélia de Leuchtenberg era uma bela jovem de 17 anos, alta para sua época, de pele rosada, olhos azuis e cabelos escuros. Satisfeito com o resultado, o marquês de Barbacena enviou para o seu amo uma carta, desta vez bem mais positiva que as anteriores:
“Aí tem, V.M.I., o retrato da linda princesa que, aconselhada por seu tio, o rei da Baviera, inimigo de Metternich e doador, como V.M., de constituições liberais, ousa passar os mares para se unir a um soberano que todos os ministros austríacos da Europa pintam como o assassino de sua mulher. O original é muito superior ao retrato”.Por nascimento, Amélia de Leuchtenberg não chegava nem de perto à linhagem da primeira Imperatriz do Brasil: era filha do arrivista e recém-falecido Eugénio de Leuchtenberg (1781-1824) ex-vice-rei da Itália, (filho da Imperatriz Josefina e enteado de Napoleão), e de Augusta, princesa da Baviera (1788-1851), o lado respeitável da família

.

Josefina de Beaharnais, o filho Eugénio e a mulher deste Augusta da Baviera.
Tal ligação poderia ser especialmente penosa para as pretensões austríacas, uma vez que os Beauharnais ganharam destaque com a ascensão de Napoleão Bonaparte, e declinaram com a derrocada do mesmo. Dessa forma, um casamento com um soberano de um vastíssimo Império seria uma proposta tentadora para a família da jovem Amélia.
A reacção de D. Pedro ao retrato da futura consorte foi muito satisfatória

. Conta-se, inclusive, que se teria apaixonado por ela no mesmo instante

.
O seu entusiasmo pode ser avaliado pela carta que enviou ao marquês de Barbacena dando provas da sua imensa satisfação pelo negócio do casamento ter ido até o fim, e, dramaticamente, pedindo-lhe
“com lágrimas nos olhos, que diga à imperatriz o que lho digo com lágrimas nos olhos: meu coração pertence à querida Amélia e, se eu não tivesse tido o prazer de ver essa negociação bem-sucedida, o túmulo seria meu repouso eterno; é o coração que fala e o tempo me ajudará a prová-lo”.O facto de a noiva ser neta da primeira mulher de Napoleão, exercia um fascínio suplementar sobre D. Pedro, uma vez que este se tornara grande admirador do Imperador.
Não deixa de ser curiosa a relação existente entre as 2 mulheres de D.Pedro.
D.Pedro partiu para o Brasil com a família real portuguesa, escapando às invasões francesas ordenadas por Napoleão.
No Brasil, veio a casar com Leopoldina de Habsburgo, a irmã dilecta de Maria Luisa, 2ª mulher de Napoleão e mãe do seu único filho.

Mª Luisa com o filho l’Aiglon
Embora separada de facto de Napoleão, Mª Luisa nunca se chegou a divorciar do Imperador, pelo que, na prática, D.Pedro e Napoleão foram cunhados.
Se, pela primeira mulher, D.Pedro passou a ser cunhado de Napoleão, pela segunda uniu-se à neta de Josefina, filha do enteado querido do imperador. Para quem atravessara o Oceano para se escapar do tirano invasor, não deixa de ser irónico

.
Concluídos os trâmites para o casamento, D. Amélia passara a ser instruída sobre a geografia do Brasil por Friederich von Martius, naturalista que estivera no país e catalogara muitas das peculiaridades do território, como a sua fauna, flora e costumes.
Também recebeu um curso intensivo da língua portuguesa.
No dia 16 de Outubro de 1829, aportou à baía de Guanabara, uma fragata transportando uma jovem princesa.
Chamava-se
Amélia Augusta Eugênia Napoleona de Beauharnais, princesa de Leuchtenberg e de Eichstadt , e contava apenas 17 anos.
Sem se conter, D. Pedro I foi ao encontro da noiva tão esperada. Os jornais que haviam alardeado a sua beleza não se equivocaram. Ao encontrar a princesa prometida, D. Pedro I quase perdeu os sentidos por completo. Certas fontes referem que sofreu um ataque de epilepsia que os seus apoiantes transformaram num desmaio de paixão !
Viúvo e repelido nas suas pretensões matrimoniais por má reputação, D. Pedro I só conseguiu uma noiva tão cheia de qualidades, graças aos esforços de seu embaixador em França, o Visconde de Pedra Branca de cuja filha falámos no capítulo de D.Pedro II, a viscondessa de Barral.
It's a small world.
No dia seguinte, a cidade engalanou-se para as bodas. Salvas de artilharia, iluminações, repiques de sinos e arcos triunfais saudaram o longo cortejo de carruagens, desde o Arsenal da Marinha até à Capela Imperial, onde se celebrou o casamento religioso. Encerrou-se a cerimónia com um Te-Deum cantado pelos professores da Câmara Imperial com música de autoria do próprio Imperador

.
D. Amélia adoptou o costume que vinha da época do Consulado napoleónico: o “vestido de casamento” longo, branco e acompanhado de véu de renda, como o que usou Carolina Bonaparte para esposar o general Murat.
Apesar da pouca idade, D. Amélia veio para mudar a vida de D. Pedro I, mas, também a da sua Corte.
Ao chegar ao paço de São Cristóvão, ficou impressionada com a desordem.
O Imperador recebia a todos de qualquer maneira. Imediatamente tratou de disciplinar o palácio, impondo etiqueta e cerimonial, obrigando o cumprimento de horários e colocando o francês como língua oficial.
Além disso, introduziu o refinamento dos serviços e da indumentária.
Feminina, belíssima e jovem, com um marido profundamente apaixonado por si, D.Amélia inspirou a criação da Ordem da Rosa, condecoração criada pelo marido em sua homenagem, com a legenda “Amor e Fidelidade”

; também consolidou nos trópicos, um savoir-vivre, característico das Cortes europeias, com um requinte que há muito andava afastada dos palácios do Rio.
A seu pedido, D. Pedro renovou o mobiliário, recuperou cerimónias de ostentação, adquiriu tecidos finos, louças requintadas e objectos de decoração. O casal imperial recebia com monumental baixela em “vermeil”, actualmente pertencente à casa real sueca, e com peças em prata executadas pelo célebre Odiot;
Serviço de mesa de D. Amélia, com a inicial “A” em dourado ou o de casamento com cenas, paisagens, flores e frutos em policromia; Copos da família imperial em Baccarat e roupa de mesa em damasco, tendo nos cantos a inicial “A” sob coroa imperial.
O casamento de D. Pedro com a jovem D. Amélia representou um momento de calma no meio do turbilhão de acontecimentos que caracterizou o Primeiro Reinado. Graças a esse matrimónio, D. Pedro voltou a ser o monarca amado por toda uma nação e envolvido num idílio amoroso digno dos folhetins então publicados nos melhores jornais do país.
Na viagem para o Brasil, D.Amélia insistiu que o seu irmão

Augusto de Beauharnais, duque de Leuchtenberg (1810-1835) a acompanhasse.
Embora aquele se tenha mostrado renitente, a Mãe insistiu que ele acompanhasse a irmã .
No Rio, passou a residir no Palácio Imperial de São Cristóvão e tornou-se muito próximo de D.Pedro que lhe concedeu o direito ao tratamento de Alteza Real e lhe concedeu o título de duque de Santa Cruz.
D.Pedro ficou tão agradado com o jovem cunhado que, mais tarde, ultrapassando outras propostas de casamento mais vantajosas, designadamente com alguns dos filhos do Rei de França, deliberou que Augusto viesse a casar com a filha Maria da Glória


Amélia de Leuchtenberg nascera em Milão (o Pai era vice-rei de Itália) em 31 de Julho de 1812 e faleceu em Lisboa a 26 de Janeiro de 1873 com 60 anos.
Descendência de D. Pedro I com a Imperatriz Amélia de Beauharnais de Leuchtemberg
D.Pedro e D.Amélia tiveram uma única filha
D.Maria Amélia Augusta Eugénia Josefina Luísa Teodolinda Heloísa Francisca Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga, Princesa do Brasil. (Paris, 1/12/1831 – Funchal, Ilha da Madeira, 04/02/1853).
Única filha de D.Pedro e D.Amélia, nasceu em Paris em 1831, depois da abdicação do Pai.
Teve como padrinhos os reis de França, Luis Felipe e Maria Amélia .
Para assegurar os direitos desta filha, assim que ela nasceu, D.Pedro escreveu uma carta ao Parlamento e à Regência dando conta do nascimento de uma nova princesa brasileira, frisando que, apesar de esta ter nascido depois da abdicação, foi concebida antes desse acto, e, por isso, tendo direito a todas as prerrogativas que tinham as irmãs D.Januária e D.Francisca.
Quando a princesa tinha apenas um mês, D.Pedro deixou a família em Paris para fazer valer os direitos da filha mais velha D.Maria da Glória ao trono português.
Estabelecida a realeza de D.Maria II e, 1833, a Rainha, a Imperatriz e a filha viajam para Lisboa, onde reencontram o Imperador, mas o período de convivência seria curto. Vítima de tuberculose, D.Pedro viria a morrer no ano seguinte.

Órfã de pai com menos de três anos de idade, D.Maria Amélia estabeleceu-se com sua mãe, a imperatriz-viúva D. Amélia, em Portugal, numa situação de contornos mal-definidos.
Se, por um lado, não eram consideradas membros da Família Real Portuguesa, por outro lado o governo brasileiro recusou-se durante muitos anos a reconhecer a princesa como membro da Casa Imperial do Brasil, devido ao seu nascimento em território estrangeiro e posterior à abdicação do Pai.
À época, o Brasil era governado por uma Regência, em virtude da menoridade de seu meio-irmão, dom Pedro II, que, apesar de o querer, não pôde intervir em favor de D.Maria Amélia.
A Imperatriz-viúva tudo fez para que a filha fosse considerada princesa da Casa Imperial, e pudesse receber uma pensão do estado brasileiro igual à das irmãs Januária e Francisca.
O seu reconhecimento como Princesa do Brasil só ocorreria em 1841, com a maioridade do irmão.
A princesa recebeu uma educação esmerada, sendo muito hábil em desenho, pintura e piano. Era fluente em português, francês e alemão
No início de 1852, o arquiduque Maximiliano da Áustria, oficial da marinha austríaca, visitou Amélia e Maria Amélia durante uma escala em Portugal.

A princesa já o conhecia de uma reunião familiar em Munique, em 1838.
Sofia da Baviera, mãe de Maximiliano, era meia-irmã de Augusta Amália, a avó materna de Maria Amélia, e ambas pertenciam à alemã Casa de Wittelsbach.
O arquiduque também era primo dos meios-irmãos de Maria Amélia, visto que seu pai, o arquiduque Francisco Carlos, era irmão mais novo da imperatriz dona Leopoldina.
Eles apaixonaram-se imediatamente e ficaram noivos. O noivado, no entanto, nunca foi oficializado, devido à morte prematura de Maria Amélia no Funchal, na ilha da Madeira, para onde se deslocara à procura de um clima mais ameno; no entanto, tal como o Pai, Maria Amélia também viria a morrer de tuberculose a 4 de Fevereiro de 1853.
O corpo foi transladado para Lisboa, ficando sepultada no Panteão de São Vicente de Fora, junto do Pai D.Pedro.
Em 1972, nos 150 anos da independência do Brasil, o seu corpo foi transladado para o Brasil sendo definitivamente sepultado na cripta do Convento de Santo António no panteão da Família Imperial.
Ficou conhecida como a Princesa Flor.
Em memória da filha, a Imperatriz fez construir o Hospital Princesa D.Amélia no Funchal, que dotou generosamente

Tendo D.Amélia, no seu testamento, deixado o grosso da sua fortuna, jóias e património à irmã Josefina casada com Óscar I Rei da Suécia, esse legado impunha que a família real sueca continuasse a apoiar esse Hospital, compromisso que a Família Real Sueca continua a honrar

Josefina de Leuchtemberg e Óscar I Rei da Suécia.
https://www.dnoticias.pt/madeira/silvia ... FI1318106#A Rainha Sílvia da Suécia visitou por diversas vezes a Madeira.
II) Filhos naturais registados no testamento, mas sem direitos sucessórios à Coroa:Muitos foram os filhos ilegítimos havidos com várias mulheres, calculando-se que ultrapassassem os 30.
Vão repartidos entre os filhos reconhecidos pelo Imperador e os não-reconhecidos.
1. Descendência de D. Pedro I com Domitília de Castro e Canto Melo, Marquesa de Santos

Tumulo em S.Paulo, à esqª a filha condessa de Iguaçu
1. Um filho. (nasceu e morreu em 1823)
2.
D.Isabel Maria de Alcântara Brasileira, Duquesa de Goiás. (Rio de Janeiro, 23/05/1824 – Murnau, Baviera, 03/11/1898). [Herdeira Testamentária]. Acompanhou o Pai, a Madrasta Amélia de Beauharnais e a meia-irmã D.Maria da Glória no regresso à Europa. Viveu em França e casou com Ernest Fischler, conde de Treuberg na Baviera com geração na Baviera
3.
D.Pedro de Alcântara Brasileiro. (Rio de Janeiro, 4/12/1825 ¬ Rio de Janeiro, 13/03/1826).
4.
D.Maria Isabel de Alcântara Brasileira, Duquesa do Ceará. (Rio de Janeiro, 13/08/1827 –25/10/1827).
5.
D.Maria Isabel II de Alcântara Brasileira. (São Paulo, 28/02/1830 – Rio de Janeiro, 13/09/1896).
D.Pedro escreveu à marquesa de Santos, para que lhe enviasse D.Maria Isabel para a Europa, para ser educada como sua irmã D.Isabel Maria.
A Marquesa respondeu que
“Quando D.Pedro mandasse buscar a filha, ela (Domitília) estava pronta para a acompanhar.”D.Pedro não voltou a falar no assunto, mas mencionou esta filha no seu testamento e pediu à Imperatriz para a fazer vir para a Europa e a acolher como à própria filha.
Não se sabe se D.Amélia chamou aquela filha do marido, o que não é provável, mas esta permaneceu no Brasil onde veio a ser Condessa consorte de Iguaçu. [Herdeira Testamentária] ao se tornar a segunda mulher de Pedro Caldeira Brant, conde de Iguaçu (1814-81)
2. Filho de D. Pedro I com Maria Benedita de Castro e Canto Melo, Baronesa de Sorocaba (irmã de Domitília Marquesa de Santos)

1 Filho:

Rodrigo Delfim Pereira. (Rio de Janeiro, 06/11/1823 – Lisboa, 31/01/1891). [Herdeiro Testamentário]. com larga descendência.
III) Outros filhos naturais:Descendência de D. Pedro I com Anna Steinhaussen Filho : Augusto Steinhaussen (?, 1814 – Rio de Janeiro, 16/12/1828).
Descendência de D. Pedro I com Noémi Thierry Filho Pedro. (Recife 1818 – Recife 1818).
Descendência de D. Pedro I com Gertrudes Meirelles de Vasconcellos Filho Theotónio Meirelles da Silva. (Ouro Preto, 1822- depois de 1873).
Descendência de D. Pedro I com Letícia Lacy Filho Luiz Pablo Roquellas. (Rio de Janeiro, 25/04/1823-Bolívia, 1883).
Filho de D. Pedro I com Joana Mosqueira Filho José de Bragança. (?, década de 1820; viveu 2 anos).
Filho de D. Pedro I com Clémence Saisset Filho Pedro de Alcântara Brasileiro. (Paris, 23/08/1829- ¬ ?).
Filha de D. Pedro I com Andreza dos Santos Uma filha. ( ? 1831? ).
Filho de D. Pedro I com Ana Augusta Peregrino Faleiro Toste Filho Pedro. (?, 1833-1839).
Filho de D. Pedro I com Maria Libânia Lobo – açafata de D.Maria II, que aceitou ser madrinha deste meio-irmão Filho Pedro de Alcântara (Lisboa, 31/12/1833 – Lisboa, 14/01/1908).
IV) Outros filhos naturais cuja paternidade é duvidosaDescendência de D. Pedro I com Adozinda Carneiro Leão Um filho. (?, 1821 ¬ ?, depois de 1830). [Paternidade não confirmada].
Descendência de D. Pedro I com Luizinha de Menezes Mariana Amélia de Albuquerque. (Rio de Janeiro, 1822 ¬ ?, depois de 1871). [Paternidade não confirmada].
Filha de D. Pedro I com Maria del Carmen García Uma filha. (2/08/1828-2/08/1828). [Paternidade não confirmada].
Filha de D. Pedro I com Florisbela Umbelina Rodrigues Horta Uma filha. (?). [Paternidade não confirmada].
IV) Outros filhos naturais cuja paternidade é duvidosaDescendência de D. Pedro I com Adozinda Carneiro Leão Um filho. (?, 1821 ¬ ?, depois de 1830). [Paternidade não confirmada].
Descendência de D. Pedro I com Luizinha de Menezes Mariana Amélia de Albuquerque. (Rio de Janeiro, 1822 ¬ ?, depois de 1871). [Paternidade não confirmada].
Filha de D. Pedro I com Maria del Carmen García Uma filha. (2/08/1828-2/08/1828). [Paternidade não confirmada].
Filha de D. Pedro I com Florisbela Umbelina Rodrigues Horta Uma filha. (?). [Paternidade não confirmada].
E aqui se fecha o capítulo dedicado a D.Pedro, o filho mal-amado de Carlota Joaquina.